Na filosofia á maneira clássica aprendemos
a diferença entre transformação e transmutação. Transformação é o que acontece
no desenvolvimento de nossa vida. Nosso corpo está em constante transformação:
as células epiteliais se renovando, cabelos e unhas crescendo, o corpo perdendo
ou ganhando medidas, etc. Transformamos também nossa vida mudando alguns
hábitos, nos transferindo de cidade, o nascimento dos filhos, a morte dos entes
queridos, etc. Transformação é um processo natural da vida. Transmutação, entretanto,
exige
uma mudança de maior profundidade. Na Ciência Alquímica – presente em todas as tradições, desde China, Egípcia, Babilônia até a Medieval – o objetivo é a mudança essencial dos elementos interiores do Homem. A transmutação não é natural; ela é um esforço quase que sobrenatural para que deixemos um estágio de evolução e atingimos um novo, assim como o nascimento das borboletas. As mudanças, então, são essenciais, não superficiais. Logo, ao falar em mudanças,estamos nos referindo mais às transmutações do que às transformações.
uma mudança de maior profundidade. Na Ciência Alquímica – presente em todas as tradições, desde China, Egípcia, Babilônia até a Medieval – o objetivo é a mudança essencial dos elementos interiores do Homem. A transmutação não é natural; ela é um esforço quase que sobrenatural para que deixemos um estágio de evolução e atingimos um novo, assim como o nascimento das borboletas. As mudanças, então, são essenciais, não superficiais. Logo, ao falar em mudanças,estamos nos referindo mais às transmutações do que às transformações.
Seguem
agora algumas reflexões que possam servir para as mudanças, acreditando que não
existe “receita de bolo”, mas que talvez sirvam como ponto de partida:
1º) Eleger de modo claro aquilo
que pretende mudar em si mesmo. De preferência escrever e colar em algum canto
da casa, para lembrar e visualizar todos os dias.
2º) Combater um “defeito” ou um
“vício” é um empreendimento que exige muita atenção e disciplina. Força de
vontade, perseverança e foco são as principais ferramentas a serem usadas e
desenvolvidas.
3º) Não apenas combater o que
busca erradicar, mas também desenvolver a virtude oposta. Por exemplo: busca-se
combater a preguiça. Logo, desenvolver mais a vontade no sentido de sempre
estar realizando algo de útil, não somente para si mesmo, como também para os
demais.
4º) Buscar companhias de pessoas
que ajudarão no processo de mudanças. Todos sabem que estar em meio a fumantes enquanto
tenta largar o vício não é uma boa estratégia. Se buscamos estar mais saudáveis
internamente, buscar companhias de pessoas que falem, busquem, reflitam e vivam
estas mesmas ideias.
5º) Tentar! A grande
maioria das pessoas fracassam em seus projetos não por falta de capacidade, mas
porfalta de ânimo para o impulso inicial.
Na dúvida entre fazer ou não fazer, melhor o risco da ação do que da
inação. Na ação, mesmo errada, ganha-se a experiência. Na inação, nada se
ganha.
6º) Desenvolvimento da Vontade.
Temos aprendido que ter força de vontade é sempre agir. Porém, Vontade pode ser
também “não ação”. Por exemplo: temos como proposta não criticar ninguém
durante o próximo mês. Na prática, mesmo que venham os pensamentos de crítica,
não manifestá-lo em palavras e/ou atos. Vontade, nesse caso, foi “não fazer” o
querer, mas “fazer” o que deveria ser feito - não criticar.
7º) Buscar mudanças não apenas
para o desenvolvimento pessoal, egoísta, mas, fundamentalmente, preparar a
personalidade para melhor desempenho na convivência com as pessoas, tornando-se
mais justa, inteligente e bela, apta a receber e abraçar ideais de vida que
possam ajudar os demais e chegar atransmutar verdadeiramente o seu interior.
É a verdadeira aplicação da filosofia prática, visto que você observa os resultados em você mesmo.
ResponderExcluirLuiz Alberto Jr.
Caminhar...deixando um rastro de luz sempre!...
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